quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Linha (não) reta

De repente você está caminhando em linha reta
E quando resolve olhar para trás descobre que aquela estrada não era exatamente em linha reta como você pensava
E percebe que tudo dói de verdade
Que não enxergar o que vê só faz marcas ainda mais profundas.
Olha para os lados e vê suas mãos ali sozinhas
Mas como?!
Eu jurava que as mãos dele estavam também aqui...
Amar é escolha
E nem sempre a escolha é mútua
Resolver seguir só (como só você se sentia)
Talvez seja a dor mais intensa
E a mais simples para ser superada.
Mas como apagar um amor
Que ainda vive aqui dentro?
E sente infinitamente que aquelas mãos outra vez estarão aqui.

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